segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Rainha da Floresta Amazõnica

       A árvore que é símbolo da Amazônia é protegida por lei, sendo proibido o seu corte. Foi uma conuista de extrativistas, que sempre viram as castanheiras crescerem sem saber o seu real valor. Hoje, as castanheiras se concentram na sua maioria nos Estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Amapá e Acre. Apesar de serem tratadas como castanhas, na verdade são identificadas  por biólogos como sementes.
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 ESPÉCIE: B. excelsa
GÊNERO:  Bertholetia
FAMÍLIA: Lecythidaceae
DIÂMETRO: até 4 metros
ALTURA: em torno de 30 a 45 m
FRUTO: 11 a 14 cm de diâmeto
PESO: de 700 a 1,500 gm
TEMPO DE VIDA: pode viver até 500 anos
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      A cabaça da castanheira se assemelha a um côco descascado, mas de cor escura, dentro estão as sementes que tem uma casca endurecida. Após serem quebradas encontra-se em seu interior a parte comestível que é branca e crocante, ao mesmo tempo leitosa. Em Belém do Pará é comum encontrar castanhas nas feiras, principalemte no Mercado Ver-o-Peso. Ali encontra-se com casca, sem casca, picada ou triturada. Mas se você quer sentir seu verdadeiro sabor, não tem nada igual a quebrá-la proximo à dobradiça da porta, abri-la e comer natuaralmente!
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      Na culinária essa semente é muito versátil. Com ela pode-se fazer sorvetes, bombons, cremes, doces, bolos, biscoitos, mingtaus e etc. O mingau de arroz com leite de castanha e jerimum é uma delícia. O doce de cupuaçú com castanha é de um sabor inigualável. 
      Ao visitar a capital do Pará, não deixe de visitar a sorveteria Cairú, lá servem o melhor sorvete de castanha do Pará. Vários restaurantes tradicionais servem diversos pratos e doces. Agora os melhores biscoitos você só vai encontrar na cidde de Óbidos, longe de Belém. Mas se por acaso andar para aquela região, não esqueça dos biscoitos mais saborosos, estão lá!

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