quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bem vindo ao Paraíso!


Quando sua vida estiver parada e sem grandes emoções, não espere a mudadnça repentina, busque essa mudança de alguma forma. Precisamos de competencia até para viver. Uma pessoa parada é uma alma morta. Os olhos são o caminho para a cura de doenças da alma. Quando visualizamos o belo, para a alma é transmitido o sentimento de paz, de satisfação e de agradecimento à Deus por tudo de bom que a natureza nos proporciona. Viaje e seja feliz!
Fiz parte de uma excursão rumo à Carolina, no Maranhào, conhece? Se não, deveria. Estar diante daquelas cachoeiras nos dão a sensação de estar no Paraíso. E como dizem os panfletos que falam dos pontos turísticos da região: ``Não dá para descrever, tem que conhecer!``


Carolina do Maranhão é uma cidade localizada às margen do rio Tocantins, com um mapa rico em rochas gigantescas e uma infinidades de cachoeiras. A vegetação seca indica que ali está o Sertão Maranhense! Entre rochas, lagos, plantações e fazendas, descobre-se aos poucos a beleza de uma região bem diferenciada.


A Cachoeira de Itapecurú, com duas quedas d`água com um imenso balneário espetacular. Água cristalina e geladinha que acolhe tão bem seus visitantes, refrescando, como um presente, àqueles que a prestigiam. Ali pede-se para o tempo não passar. O desejo de não se despedir de um lugar tão lindo e que faz seus visitantes aproveitarem cada minuto com um banho que lava a alma!


É como está na frase impressa em panfletos: ``Não dá pra descrever, tem que conhecer``. Indo mais além, não dá pra descrever, tem que sentir!


Mas isso não é tudo, aos poucos a visão explora e descobre que o paraíso existe e está ali diante de você. E pensar que mentes doentes levam o ser humano a destruir sua própria vida sem ter visto tamanha beleza, é de doer!
O Santuário da Pedra caída fica á 35 km de Carolina e ali encontra-se nada menos que 25 cachoeiras. Antes uma Fazenda que era explorada sem qualquer cuidado e sem qualquer consciencia. Hoje, uma propriedade particular que prima pela preservação ambiental. Nossos olhos agradecem!


As trilhas em madeira, com pontes que dão acesso ao local onde se pratica rappel. Olhar para baixo nos dá sensação de liberdade. A tirolleza espera aqueles que gostam do radical, da emoção e do prazer de ver tudo aquilo do alto. A igrejinha no meio da morro, isolada, nos deixa uma pergunta: o que faz ali? Protege, acolhe ou simplesmente está pedindo que nos lembremos de Deus?
Deixar tudo para trás é importante...Também não se precisa de mais nada além de uma sandália para proteger os pés, uma máquina fotográfica para registrar tudo e uma sacolinha para proteger a câmera das águas que jorram dos paredões.


A cada passo, uma emoção, um olhar perdido na imensidão das rochas, de onde jorram água sem que a gente veja um único olho. As águas lavam o suor de corpos cansados, mas não fartos de admirar aquela beleza. Os filetes levam à mãe maior, a majestosa cachoeira que dá nome ao local. E os olhos marejam, o coração acelera e a garganta engasga. O olhar vai para o alto, de onde vem aquela água que cai de uma altura de 46 metros, estalando nas paredes e no lago abaixo, provocando uma ventania intrigante, pois o local é cercado de paredões, como se fosse um poço. Como pode existir algo tão belo, que toca a alma?

Deixar aquilo que nos faz sentir tão bem é dificil. Mas a realidade da vida cotidiana espera e não há outra alternativa se não se distanciar daquela magia, mas com a certeza de um dia voltar. As lágrimas que cairam com a visão daquela paisagem extraordinária, não querem se repetir com outro sentimento. As lágrimas de ver um lugar tão lindo, destruído pelo homem! Porque filhos, netos, tataranetos tambem tem o direito conhecer, viver, ver e sentir o que sentimos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: